Os indicadores sociais são meios utilizados para designar os países como sendo: Ricos (desenvolvidos), em Desenvolvimento (economia emergente) ou Pobres subdesenvolvidos). Com isso, organismos internacionais analisam os países segundo a:
No fim da década de 80, um grupo de economistas reunidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) se dedicou a uma tarefa complexa: traduzir, em números, o bem-estar social nos países. O resultado do trabalho foi apresentado em 1990, ano em que a entidade divulgou, pela primeira vez, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O indicador surgiu como um contraponto ao já consolidado Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos em um país), criado no pós-crise da década de 1930 e, até então, considerado a melhor forma de mensurar o nível de desenvolvimento de uma nação.
Embora não seja uma medida absoluta de felicidade de um país — a metodologia é constantemente criticada por especialistas e governos devido a suas limitações —, o IDH ajuda a orientar políticas públicas, ao demonstrar deficiências em áreas como saúde, educação e desigualdade social. Aspectos que não são captadas pelos números do PIB. Hoje, 25 anos depois, o índice é a combinação de três outros indicadores: expectativa de vida, índice de educação e renda per capita. O resultado do cálculo é um número que vai de 0 a 1. Quanto maior, melhor (O GLOBO, 2017).